Envolta na trama de um relato que quase é um diálogo entre o narrador e um homem inexplicável — “todo ele era um sorriso” — que em palavras simples repete verdades eternas, vaga a presença de Judas, o homem de Kariot; na invocação à Santa Terra Bendita do...
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Envolta na trama de um relato que quase é um diálogo entre o narrador e um homem inexplicável — “todo ele era um sorriso” — que em palavras simples repete verdades eternas, vaga a presença de Judas, o homem de Kariot; na invocação à Santa Terra Bendita do Mayab, à Sagrada Princesa Sac-Nicté, a branca flor do Mayab e ao Grande Senhor Oculto, evoca-se o nome de Judas, o homem de Kariot. Porém, por que Judas? Não foi quem enlodou sua memória cometendo uma horrenda traição? Em um dos parágrafos deste livro se diz: “...dir-vos-ei o que vi com os olhos que só o sangue Maya faz, e o que ouvi com os ouvidos da carne Maya, acerca deste homem chamado Judas e nascido em Kariot,” e, em contradição com o que se crêque é a verdade do ocorrido em mui remotos tempos com Jesus de Nazareth, oferece-se uma interessante interpretação dos fatos e circunstâncias que levaram Judas a cometer o que parece uma terrível traição, mas que o autor considera um fio importante no urdimento do destino desta era, fio,
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