Numa certa noite como em muitas outras, Íris e o seu pai António, sentavam-se no
alpendre de sua casa e deslumbravam-se com a noite salpicada de estrelas que se
expunham por cima deles.
Íris amorfadava cada uma delas com os seus olhos de
devorar o mundo e...
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Numa certa noite como em muitas outras, Íris e o seu pai António, sentavam-se no
alpendre de sua casa e deslumbravam-se com a noite salpicada de estrelas que se
expunham por cima deles.
Íris amorfadava cada uma delas com os seus olhos de
devorar o mundo e guardava na sua cabeça para mais tarde as contemplar nos seus
sonhos.
Em absoluto silencio a admiração em redor daquele céu tão iluminado fazia a pequena
menina a divagar em desejos porque, as estrelas ela guardava religiosamente debaixo
da sua alçada, mas o seu desejo era maior que suas mãos, ela queria mais…
- Papá eu queria te pedir uma coisa!
Dito em plena melancolia como só uma criança sabe pedir, o pai já adivinhava
um pedido impossível que teria de tentar concretizar para deleite da luz de seus olhos.
- Diz minha linda.
Tudo o que pedires o Papá te dará.
- O céu hoje esta tão lindo, não está?
- Sim, tantas luzinhas que se estendem por todo o lado…
- Papá.
Dá-me a lua.
Quero a lua só para mim…
Aquele pedido deixou-o estát
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