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CONFISSÕES DE AGOSTINHO
CAPÍTULO I. A adolescência
Quero recordar minhas torpezas passadas e as degradações
carnais de minha alma, não porque as ame, mas por te amar, ó meu
Deus. É por amor de teu amor que o faço, percorrendo com...
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CONFISSÕES DE AGOSTINHO
CAPÍTULO I. A adolescência
Quero recordar minhas torpezas passadas e as degradações
carnais de minha alma, não porque as ame, mas por te amar, ó meu
Deus. É por amor de teu amor que o faço, percorrendo com a
memória amargurada, aqueles meus perversos caminhos, para
que tu me sejas doce, doçura sem engano, ditosa e eterna doçura.
Resgata-me da dispersão em que me dissipei quando, afastandomedetua unidade,medesvaneciemmuitascoisas.
Tempo houve de minha adolescência em que ardi em desejos de me fartar dos
prazeres mais baixos, e ousei a bestialidade de vários e sombrios amores, e se
murchou minha beleza, e me transformei em podridão diante de teus olhos, para
agradar amimmesmoedesejaragradar aosolhosdoshomens.
CAPÍTULO II. As primeiras paixões
E que me deleitava, senão amar e ser amado? Mas eu não era moderado, indo de
alma para alma de acordo com os sinais luminosos da amizade, pois, da lodosa
concupiscência de minha carne e do fervilha
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