Árvore, que veio a ser uma das mais
marcantes da década, procurando
divulgar os textos dos poetas e prosadores portugueses mais significativos no
tempo, bem como os grandes nomes
da literatura estrangeira. Co-dirigiu também as revistas Cassiopeia e...
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Árvore, que veio a ser uma das mais
marcantes da década, procurando
divulgar os textos dos poetas e prosadores portugueses mais significativos no
tempo, bem como os grandes nomes
da literatura estrangeira. Co-dirigiu também as revistas Cassiopeia e Cadernos
do Meio-Dia. A crescente importância
que a atividade literária foi tomando na
sua vida levou-o a certa altura a abandonar o emprego no escritório em que
trabalhava, para a ela se dedicar exclusivamente, com todas as consequências que tal decisão acarretava. A atitude crítica que permanentemente exercitou sobre a sua própria palavra como
sobre a palavra alheia faz de A.R.R. um
dos mais esclarecidos críticos portugueses contemporâneos, o que se manifesta em inúmeros artigos e recensões
sobre poetas portugueses e estrangeiros, bem como na publicação de vários
ensaios centrados na temática da poesia. A.R.R. tem, no entanto, o cuidado
de separar de uma forma muito nítida a
sua atividade de crítico, em que não
pode deixar de utilizar crit
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