A brônzea ânfora
Nas profundezas da brônzea ânfora,
abrigo o lume do amado e as despedidas silenciadas
nas auroras da existência.
Os espectros da lembrança se recusam a partir,
praticando antigos ritos
nas cavernas íngremes do meu ser de abismos....
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A brônzea ânfora
Nas profundezas da brônzea ânfora,
abrigo o lume do amado e as despedidas silenciadas
nas auroras da existência.
Os espectros da lembrança se recusam a partir,
praticando antigos ritos
nas cavernas íngremes do meu ser de abismos.
Num paradoxo do tempo, as muralhas comovidas
ante a separação dos amantes.
E as pilastras esculpidas na inspiração dos poetas
a sustentar versos idílicos de cujo olor incomparável
teço lendas de amor,
embalsamadas nos séculos idos.
Vinde ó amado dos mundos, o espero
revestida do amor celestial, para nos consumirmos
no incomensurável mistério.
Publicada por Hadja Shams Mahmuda
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